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  • Foto do escritorElis Cristina

A VERDADE POR DETRÁS DO DEDO VERDE !


Quantas vezes eu já não ouvi:

-Ah, desisti de ter plantas, eu não tenho jeito para isso!

ou

-Fulano tem o dedo verde, mas eu não, até já matei cactos!

Pois é, muita gente acha que cuidar de plantas é algo matemático, basta dar água na quantidade “ certa” e plantá-las que pronto, já é suficiente, e que as plantas então viverão felizes para sempre.

De fato existem algumas regrinhas básicas, digamos que mínimas, para que se possa ter plantas bem cuidadas e saudáveis em casa, principalmente em ambientes internos, muitas vezes inóspito para a maioria das plantas! Porém, assim como já mencionei em um outro post aqui do blog, em que falo sobre os 5 elementos fundamentais para um bom cultivo de plantas em casa: Luminosidade, Água, Substrato, Suporte e Umidade e Temperatura; os cuidados vão depender de muitos fatores que são influenciados pela espécie em questão e seu habitat natural.

Entretanto, para além desses 5 eleitos fundamentais, é importante lembrar, SEMPRE, que estamos tratando de um SER VIVO e que, portanto, mesmo que parecendo um pouco romântico da minha parte, o que não pode faltar para um bom cultivo de qualquer planta é AMOR. Sim, o ato de olhar com CARINHO e RESPEITO para aqueles seres vivos que habitam nossas casas e fazem parte do nosso cotidiano, seres que são mais do que artigos de decoração e/ou provedores de alimentos, medicamentos e bem estar, apresentam um nível de INTERDEPENDÊNCIA para com tudo e todos muito além do que a mente humana pode compreender.

Na década de 60 o americano Cleve Backster, um exímio especialista em detecção de mentiras, teve a brilhante ideia de conectar seu galvanômetro, aparelho que constata oscilações emotivas de uma pessoa, em uma de suas plantas de estimação, sua Dracena, o que levou um simples impulso a se transformar em uma grande descoberta!

Após uma primeira tentava e análise não muito empolgante pós conectar o aparelho a sua folha, Backster lembrou que a melhor forma para causar um salto no galvanômetro, quando conectado a uma pessoa, é ameaçá-la de seu bem estar, e foi exatamente o que ele fez com sua Dracena, inserindo uma de suas folhas em seu café quente. Ainda sem muito êxito, a ideia foi aumentar a ameaça queimando com um isqueiro suas folhas, e, para surpresa de Backster, antes mesmo de colocar em prática sua ideia, um gráfico de mudança dramática ocorreu em seu aparelho.

Estático, Backster pensou:

-Será que a planta leu minha mente?

Ainda não satisfeito, deu sequência em seu plano maligno, colocando fogo na folha de sua Dracena. Depois passou a agir de forma que iria colocar novamente fogo em suas folhas, mas sem a pretenção real de, e, então, nenhuma reação se notava, levando Backster a constatar que sua planta conseguia distinguir entre a intenção verdadeira e simulada de seu dono!

Backster ficou tão surpreso com o que acabara de presenciar que só conseguia pensar em uma coisa, AS PLANTAS PENSAM!

Decidido a decifrar esse enigma, debruçou em estudos para entender de que forma isso era possível. Mais de 25 espécies de plantas foram testadas a fim de comprovar o acontecido, o levando a conclusão, conjuntamente com outros cientistas e estudiosos, que as plantas são munidas de uma percepção primária, possível a toda a natureza, mas que os 5 sentidos humanos, visão, audição, olfato, paladar e tato inibem os seres humanos de a perceber, ou seja, a partir do momento que nós humanos podemos optar livremente entre perceber, perceber indistintamente, ou não perceber de todo, as plantas passam, mesmo sem olhos, ouvido, nariz, boca e sistema nervoso a perceber para além de nós.

Continuando seus experimentos, Backster pode comprovar fatos interessantes como de quando mesmo retiradas partes da planta, como suas folhas, suas respostas para ameaças iminentes ou de aproximação de outros animais ou pessoas que não as queriam bem, as plantas reagiam, até ao ponto de fingir uma “morte” assim como algumas espécies animais a fazem para afastar possíveis ameaças.

Mais do que respostas às ameaças, seus experimentos puderam, também, comprovar que as plantas criavam vínculos de afinidade com as pessoas que as cuidavam, independente da distância entre eles, bem como com todos os seres vivos ao seu redor.

Com um ar um pouco de fixação cientifica, os experimentos e pesquisas de Backster, assim como de outros cientistas que vieram depois dele, nos faz repensar o quanto nossa forma de agir e nos relacionarmos com nossas plantas também influenciam em seu bem estar e saúde, ou seja, para além de nos preocupar apenas com a quantidade de rega, alimento e luminosidade que nós as fornecemos, o afeto para com elas, quando as manuseamos, ao plantarmos, ou mesmo o quanto bem nós estamos ou as ameaças que as rodeiam podem ser fatores, também, fundamentais para que nos tornemos pessoas do dedo verde.

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