COP30 em Belém: 5 temas com impacto direto em paisagismo e infraestrutura verde
- Elis Cristina

- 28 de out.
- 2 min de leitura

Faltam poucos dias para a COP30, a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, e o mundo volta os olhos para Belém (PA), que sediará o evento entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. Esta edição marca um ponto de virada para as discussões climáticas globais — e também uma oportunidade singular de engajamento da sociedade civil e do setor privado brasileiro.
A COP (Conference of the Parties) é o principal encontro anual para negociações internacionais sobre mudanças climáticas. Criada em 1995, é onde os países signatários da UNFCCC (Assembleia das Partes da Convenção‑Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática) discutem compromissos, metas de redução de emissões e financiamento para adaptação e mitigação dos efeitos climáticos. Em 2025, a COP chega à sua 30ª edição, com o Brasil como anfitrião e a Amazônia como palco central.
A humanidade está perigosamente próxima de ultrapassar o limite de 1,5ºC de aquecimento global. A COP30 será o momento para revisar e ampliar os compromissos climáticos assumidos no Acordo de Paris. Sediada em Belém, a conferência terá foco especial em biomas tropicais, povos originários, floresta em pé, restauração ecológica e infraestrutura verde.
A COP é um espaço de articulação entre governos, setor privado, academia e sociedade civil. Para empresas com metas ESG e foco em sustentabilidade, é o lugar para observar tendências, riscos e oportunidades. Mesmo que não estejam em Belém, empresas e organizações podem acompanhar os debates por canais oficiais, produzir conteúdo e traduzir os resultados para suas realidades.
Nós da Soul Verde estamos de olho nos temas para o contexto de paisagismo regenerativo, e presente em eventos paralelos, integrando redes e coletivos que vão atuar durante a COP30, organizar debates internos sobre os temas em pauta, como no Climate Reality Project.
A COP30 pode ser usada como marco para revisar planos de sustentabilidade, fortalecer narrativas de impacto, comunicar resultados e reposicionar a marca. Soluções baseadas na natureza, drenagem urbana sustentável, infraestrutura verde e rewilding urbano são caminhos práticos para alinhar as ações corporativas à agenda climática.
Dentre os temas abordados, podemos elencar 5 temas da COP30 com impacto direto em paisagismo e infraestrutura verde corporativa:
Soluções baseadas na natureza (SbN): abordadas como estratégias essenciais para mitigação e adaptação climática, as SbN incluem corredores verdes, restauração ecológica e paisagismo funcional.
Infraestrutura resiliente ao clima: projetos urbanos e corporativos serão pressionados a incorporar drenagem urbana sustentável, áreas verdes multifuncionais e paisagens que absorvam eventos extremos.
Neutralidade de carbono e emissões urbanas: paisagismo pode contribuir com captura de carbono, redução de ilhas de calor e aumento da eficiência ambiental em ambientes construídos.
Justiça climática e participação local: o desenho das paisagens deve integrar perspectivas comunitárias e assegurar benefícios ambientais equitativos.
Financiamento verde e ESG: a agenda financeira da COP trará oportunidades para projetos de infraestrutura verde corporativa, especialmente aqueles com indicadores claros de impacto ambiental e social.
Como especialistas em paisagismo regenerativo e soluções baseadas na natureza, estamos prontos para ajudar empresas e organizações a transformar os compromissos da COP30 em projetos concretos, mensuráveis e regenerativos.
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