
Ao projetar um espaço verde, você sabia que a escolha do gramado pode ter um impacto ambiental significativo? Muitas vezes, o uso de grama em rolo é visto como uma solução rápida e prática e de baixo custo, mas essa abordagem pode trazer desafios ambientais, incluindo alto consumo de água, emissões de carbono no transporte e menor retenção de carbono no solo. Em contrapartida, optar pela semeadura direta pode ser uma alternativa mais sustentável e alinhada com o conceito de paisagismo regenerativo.
A instalação de gramados convencionais demanda altos volumes de irrigação, especialmente nos primeiros meses, aumentando o consumo de água, de acordo com a Green Grass, um gramado saudável evapotranspira, em média, cerca de 4 mm de água por dia durante períodos críticos do ano. Isso equivale a 4 litros de água por metro quadrado diariamente. Para um gramado de 1.000 m², isso representa um consumo de 4.000 litros de água por dia e 1.460.000 litros ano, 58% de uma piscina olímpica por ano.
Além disso, a grama em rolo exige manutenção intensiva com fertilizantes e pesticidas, muitas vezes prejudiciais ao solo e à biodiversidade; uso frequente de cortadores de grama, que consomem combustíveis fósseis e emitem CO₂ e geram poluição sonora, transporte e logística, aumentando a pegada de carbono devido ao deslocamento da grama cultivada em viveiros até o local de aplicação.
Optar por semear ao invés de usar grama em rolo traz vantagens significativas para a mitigação das mudanças climáticas:
Raízes mais profundas → Melhor retenção de carbono no solo;
Menos movimentação do solo → Evita a liberação de carbono armazenado;
Menos transporte e emissões → Redução da pegada de carbono;
Maior biodiversidade → Possibilidade de incluir espécies adaptadas ao clima local, reduzindo a necessidade de irrigação e adubação química.
O paisagismo regenerativo busca soluções que minimizem os impactos ambientais e promovam a resiliência climática. O uso de vegetação nativa e a implementação de técnicas como jardins biodiversos, florestas urbanas e solos vivos são estratégias que tornam os projetos mais eficientes em capturar carbono e reduzir impactos ambientais.
Na Soul Verde, aplicamos os princípios do design positivo para o clima, criando paisagens que não apenas enriquecem esteticamente os espaços, mas que também contribuem para a descarbonização e regeneração ambiental. Nossos projetos valorizam espécies adaptadas, estratégias de manejo sustentável da água e soluções que reduzem custos operacionais e impactos ambientais a longo prazo.
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