O papel de quem ensina a regenerar: uma homenagem ao Dia dos Professores com raízes na paisagem
- Elis Cristina
- 15 de out.
- 2 min de leitura
Na Soul Verde, reconhecemos que cada projeto paisagístico é também uma oportunidade de aprendizado — e que educar é uma das formas mais potentes de promover mudanças reais, especialmente quando falamos de regeneração ambiental, justiça climática e soluções baseadas na natureza.
O paisagismo regenerativo é, por natureza, educativo. Ele nos convida a reaprender o tempo das águas, escutar o solo, observar os ciclos naturais e reconhecer o valor de cada planta como parte de um sistema vivo. Projetar com a natureza é se colocar em posição de aprendiz — sempre.
Nosso trabalho na Soul Verde carrega essa missão: formar paisagens resilientes e também pessoas mais conscientes da sua relação com o ambiente. Isso acontece em nossas atuações como dos projetos, consultorias, cursos e palestras.
Além de liderar projetos, a minha atuação como professora e facilitadora em diversos contextos é fundamental. No mês passado, fui convidada para ministrar uma aula dentro do curso de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores da Universidade Anhembi Morumbi, levando aos estudantes um olhar sistêmico sobre o papel do paisagismo no enfrentamento da crise climática.
Para além das universidades. A Soul Verde também participa da capacitação de mulheres por meio do programa Deméter, uma iniciativa que une agroecologia, paisagismo regenerativo e autonomia feminina. Ensinar, nesse contexto, é semear possibilidades, abrir caminhos e fortalecer redes de cuidado com o território.
Para empresas, construtoras, hotéis e indústrias com metas ESG e ODS, incorporar o conhecimento regenerativo é mais do que uma tendência: é uma estratégia de longo prazo. A educação ambiental — formal ou não — fortalece decisões conscientes e gera impacto positivo que transcende os resultados financeiros.
Na Soul Verde, acreditamos no poder da aprendizagem contínua. Por isso, atuamos também como parceiros educativos de nossos clientes, ajudando-os a enxergar o paisagismo como um ativo ambiental, cultural e formativo.
Neste 15 de outubro, queremos agradecer e reconhecer todas as pessoas que ensinam com o coração na terra e os olhos no futuro. Professores que inspiram, que provocam mudanças, que cultivam saberes regenerativos e transformam realidades — como buscamos fazer, e como tantas lideranças ambientais que atuam silenciosamente no dia a dia dos territórios.
Comentários